Amor por Rollo May

Bom dia queridos Leitores! A leitura de hoje os transformará. Apesar de ainda pouco difundido o Psicanalista Rollo May está entre um dos autores que elegemos como um de nossos favoritos para tratar de temáticas familiares e de constituição do “ser” nesse nosso contexto cultural moderno. Além das diversas temáticas estudadas e significadas pelo autor, trazemos hoje para os holofotes um dos mais difíceis assuntos a serem discutidos, seguindo nossa serie “Amor, nada mais!” falaremos hoje do “AMOR” segundo Rollo May. Nesta serie trazemos diversas perspectivas de grandes autores sobre o que para nós é o princípio de tudo aquilo que nos torna humanos, o amor. Sem mais delongas, acompanhe-nos:

Referências ao livro escrito a mais de 50 anos que continua atual “O homem à procura de si mesmo”. Praticamente atemporal, o livre traz leitura imprescindível para qualquer um que tenha interesse sobre assuntos de psicologia e do “eu”. Com esta magnifica obra embasaremos nosso discurso, nesta o psicanalista Rollo May escreve:

“…. o verdadeiro problema das pessoas de nossa época antecede o do próprio amor: é tornar-se capaz de amar. Ser capaz do intercâmbio responsável do amor é o critério mais seguro que possuímos para julgar a personalidade realizada. Mas por isso mesmo é uma meta conquistada somente na condição em que preencheu a condição anterior, que é tornar-se pessoa independente.”

Tão grande é a confusão sobre o amor, em nossos dias, que é difícil entrar em acordo até com respeito às suas definições. definimos amor como um encantamento na presença da pessoa amada e uma afirmação de seu valor e evolução em grau idêntico ao nosso. Assim, há sempre dois elementos no amor: o valor e o bem da outra pessoa amada e a nossa alegria e felicidade em relação a ela.

A capacidade de amar pressupõe a autopercepção, porque o amor exige empatia com a outra pessoa, a apreciação e afirmação de suas potencialidades. O amor pressupõe também liberdade; não há dúvida de que se não for livremente dado não é amor. ‘Amar’ alguém porque não se está livre para amar a outra pessoa, ou porque por acidente de família se está a ela relacionado, não é amar…. Nem quem ama nem quem é amado age como pessoa em tal relacionamento; o primeiro não age com liberdade, e o último é, sobretudo, um objeto que se agarra.

Na sociedade contemporânea existem todos os tipos de dependência fazendo-se passar por amor, uma vez que há tantas pessoas ansiosas, solitárias e vazias.

Mas quando o ‘amor’ é chamado com a finalidade de vencer a solidão só realiza seu objetivo ao preço de maior vazio para ambos.

O amor, conforme dissemos, é em geral confundido com a dependência, mas na verdade só se pode amar na medida da própria capacidade de independência…. Cada passo – desde a dependência, passando pela responsabilidade até a independência – representa um estágio no desenvolvimento da capacidade para amar.”

Compartilhe esse post nas socias com seus amigos!

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Talvez você goste

Gravidez Masculina, 10 dicas para salvação (Parte 1)

De fato, o que é paternidade? Borá falar sobre o novo papel de PAI, que sofre drásticas alterações devido ao também novo papel da mulher, seu emprego como PAI ativo durante a gravidez, e os impactos de sua presença no desenvolvimento dos bacurizin(filhos).

Grupo de máscara 11

Dr. Eduardo dos Santos

Psicólogo, pai, escritor. Minha carreira teve início em 2008, desde então a psicologia é uma das grandes paixões da minha vida.

Grupo de máscara 12

Dra. Camila Lanfredi

Psicólogo, mãe, pesquisadora. Sou uma profissional no tratamento da mente humana e suas relações.

Get your first free online consultation

Bibendum neque egestas congue quisque egestas diam. Laoreet id donec ultrices tincidunt arcu non sodales neque